ESPERAR O PIOR OU REAGIR?

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Evelyn estava insatisfeita. Formada em administração, ela trabalhou alguns anos como assistente de Planejamento e Controle da Produção (PCP) numa multinacional no setor têxtil. Como ela sempre procurou se manter atualizada, fazendo cursos na área, aprimorando o inglês e trabalhando o seu network, recebeu um convite para ser analista de uma empresa de médio porte. Evelyn aceitou, porque queria crescer profissionalmente e via isso como um passo natural na sua carreira. Estava satisfeita com os novos desafios que iria enfrentar.

Ela sempre exerceu bem suas funções na empresa e continuou se aprimorando. Alguns anos depois, com a aposentadoria do Coordenador do PCP, ela foi convidada a assumir o cargo e teria que coordenar um grupo maior de pessoas, com mais responsabilidades, mas se achava preparada.

Só não sabia que a empresa passaria por uma série de ajustes financeiros e comerciais, que iriam refletir na área de produção. E que agora precisava administrar uma equipe menor, com uma demanda cada vez maior e com uma série de mudanças nas rotinas do planejamento e programação da produção. Decididamente não estava conseguindo estabelecer as estratégias mais adequadas para atingir as novas metas de fabricação. Sentia-se a beira de um colapso e não tinha ideia de como evitar o pior, pois aparentemente a impressão que havia no ar é que ela não estava conseguindo “dar conta do recado” como deveria.

Aconselhada por um amigo, que tinha passado por uma situação semelhante, procurou um coach para fazer um coaching executivo. Evelyn sentia que precisava de ajuda para entender o que estava acontecendo com ela e com o seu trabalho.

Após duas sessões, Evelyn percebeu que realmente a situação não era tão simples e direta como parecia. Ela não estava “dando conta do recado” em função de alguns fatores. Haviam aspectos relacionados a ela, mas as mudanças implementadas também estavam dificultando o bom desempenho da sua equipe.

O coaching fez com que se conhecesse melhor e identificasse uma grande insegurança em relação ao novo cargo. Desejava tanto que desse certo, que ao assumi-lo, deixou de manifestar várias dúvidas que tinha sobre os novos procedimentos da empresa. Na época, ela já percebia possíveis gaps na nova sistemática. Isso sem falar no acumulo de funções, levando a equipe a ficar mal dimensionada.

Com a ajuda do coaching, Evelyn conseguiu analisar a situação real em que estava inserida. E durante esse processo, aprendeu a usar algumas novas ferramentas relacionadas a análise de cenário, gestão de tempo, matriz de prioridade, entre outras.

Evelyn voltou a se sentir segura sobre sua competência em coordenar o PCP da empresa. Com a ajuda da equipe, mapeou e mostrou para seus superiores as melhorias que precisavam ser implantadas para garantir o retorno de resultados tanto da sua área como de toda a empresa.

Atualmente, ela sabe que amadureceu em muitos aspectos pessoais e profissionais e está novamente satisfeita, pois adora o que faz e está conseguindo liderar a equipe para conseguir atingir as metas e mostrar os resultados que a empresa precisa para manter-se firme num mercado altamente competitivo.

 

Muitas vezes um bom profissional se vê diante de uma situação que poderá leva-lo a um descarrilamento* na sua carreira, seja em função de mudanças no ambiente em que vive, a demanda de novas habilidades ou dificuldade de adaptar-se. Sempre é possível reagir e buscar ajuda. O processo de coaching pode contribuir nesse processo. Desafie-se: o coaching pode ajudar.

 

 

Aviso: qualquer semelhança é mera coincidência.

 

* Descarrilamento: quando o profissional sai de uma rota crescente de desenvolvimento que se esperava par ao sucesso, impactando negativamente nos objetivos almejados. Pode ser por não atingir os objetivos do negócio; por problemas de relacionamento interpessoal; resistência em mudar ou adaptar-se; dificuldades em liderar equipes; ou por orientação funcional estreita por parte da empesa.

 

 

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