LIDER ASSERTIVO: FAZ DIFERENÇA!

Startup Stock Photos
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Rafael era líder já há algum tempo e os seus objetivos pessoais incluíam uma posição de mais destaque na sua organização. Sabia que era possível pelo retorno que recebia de seus pares e superiores, mas sentia que precisava melhorar. Do ponto de vista técnico, era um bom profissional. Estava, inclusive, cursando um MBA sobre estratégias empresariais. Mas um ponto que necessitava de atenção era a sua forma de liderar. As suas últimas avaliações tinham observações sobre como conduzia sua equipe e pediam mudanças. Rafael resolveu então aprimorar-se nisso também.

Umas das primeiras atividades que fez no coaching foi um assessment*sobre liderança. Esse processo permitiu que Rafael conhecesse seu estilo dominante e os pontos que precisava melhorar. O que mais o impressionou é que um dos resultados da avalição coincidiu claramente com sua maior dificuldade: a forma agressiva como lidava com frustrações. Suas alterações de humor, quase explosões, ou comentários mordazes e felinos que fazia, diante de trabalhos incompletos ou não terminados conforme o esperado. Ou o fato de que alguns colaboradores passavam a evitar a opinarem para não terem que enfrentá-lo nas discussões.

Num primeiro momento, Rafael não entendeu. Ele sempre achou que era um líder assertivo, tinha foco nos resultados e respeito pelas pessoas. Apenas se posicionava de forma confiante e objetiva, defendendo claramente seus pontos de vista. Então, Rafael aprendeu que ser assertivo não está ligado diretamente ao certo ou errado, mas à forma pessoal de lidar com as situações, os problemas, de expor e defender suas próprias opiniões. Ser autêntico, direto e transparente, sim, mas a sua postura enfática e agressiva não era a melhor forma de fazer a gestão de uma equipe no dia a dia.

Rafael sabia se comunicar bem. Ele era claro e objetivo, ia direto ao ponto, de forma eficaz. Evitava dar voltas para emitir suas ideias e não tolerava muito conversas improdutivas e perda de tempo. Mas permitia que o outro expressasse opiniões, mesmo quando contrarias às suas. Gostava de buscar saídas diferentes, que oferecessem resultados mais efetivos. Era aberto ao novo.

Seu foco era enfrentar os problemas e as crises, não as pessoas. E trabalhava isso com a equipe. Os conflitos existem, fazem parte da vida. O importante era se dispor a resolver os problemas, centrando as ações na soluções, preservando os relacionamentos e as pessoas. Para isso, Rafael habitualmente buscava se posicionar só após uma boa análise dos fatos, para fundamentar suas decisões. E buscava ajuda e a contribuição de todos os seus colaboradores.

Rafael era claramente um bom líder. Mas ainda havia um ponto que precisava melhorar: o grau de agressividade que colocava na defesa de suas posições e ideias. Quando achava que estava certo, usava todos os argumentos que podia, e ia perdendo gradativamente sua suavidade no trato com o outro. Não chegava a estourar, mas muitas vezes usava a ironia como recurso nas discussões.

Rafael precisou confrontar-se com a realidade para compreender o quanto estava perdendo nesse jogo de braço com os outros. Não tinha percebido até então o efeito negativo das suas atitudes. Considerava normal o desgaste por falar “o correto e o certo”. Perceber o quanto sua equipe gastava tempo e energia em digerir os pequenos confrontos ou digerindo os comentários irônicos que fazia o levou a considerar seriamente a aprender a controlar melhor sua agressividade.

Seguiu à risca algumas orientações de sua Coach e passou a observar sua rotina para identificar o que exatamente o irritava. A partir daí, refletia sobre como poderia ter tratado a mesma situação de uma forma mais racional, mais tranquila. De como isso influenciou o ambiente e suas decisões. De como seus colaboradores foram impactados. Esse exercício o motivou a agir de forma diferente.

Outra prática que Rafael aprendeu com a sua Coach foi questionar quais eram as verdadeiras prioridades de uma ação. Quanto de tempo e energia estava sendo direcionado para um assunto ou outro, conforme o grau de importância e prioridade. Como diz o ditado, quando tudo é urgente, nada é urgente! Ele então aprendeu a aplicar algumas ferramentas de decisão, como a Matriz de Prioridades e outras. Hoje sua equipe está mais organizada e produtiva, com menos stress para resolver tudo ao mesmo tempo.

De vez em quando ele ainda precisa dar um tempo para amenizar sua irritação e frustração. Simplesmente parar o que está fazendo. E se for preciso, sair da mesa, ir tomar um café, dar uma volta para respirar fundo e descansar a mente. Mas, graças ao processo de coaching é muito mais assertivo e menos mordaz no trato com os seus liderados. Sua recompensa? Melhores resultados num clima mais harmônico, com uma equipe mais integrada. Sem falar na sua vida pessoa e familiar, que também se tornou mais tranquila.

 

 

Conhecer o seu perfil de liderança, seus pontos fortes e quais precisa trabalhar para minimizar os riscos de ações e reações inadequadas perante a equipe só trará ganhos para a sua carreira. O processo de coaching pode contribuir nesse processo. Desafie-se: o coaching pode ajudar”

 

 

Aviso: qualquer semelhança é mera coincidência.

 

Assestment Alpha Coaching – esse relatório identifica o perfil de liderança, mapeando suas habilidades e competências. Fornece informações sobre padrões de comportamentos gerais com o objetivo de ajudar a alavancar os pontos fortes naturais e minimizar os riscos. Baseado em uma pesquisa conduzida pelos Executive Coaches, Kate Ludeman, PhD, e Eiddie Erlandson, MD

 

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