O QUE PODE HAVER DE BOM NUM MOMENTO DE RUPTURA?

post_01A perda de emprego sempre representa uma quebra de rotina e de certezas na vida de uma pessoa. Às vezes é um evento surpresa ou até mesmo esperado, mas sempre provoca rupturas e obriga a pessoa a se reorganizar diante da vida. Dependendo do momento e de como isso acontece, pode ser mais ou menos doloroso, afetando em maior ou menor escala todos os envolvidos.

E o que pode haver de bom em um momento desses?

Carla estava acostumada com a sua rotina de trabalho, como gestora de uma cozinha em uma grande indústria, conseguia cumprir com as metas definidas pela empresa, atuar em projetos de melhorias internas, contribuir com soluções para maior produtividade e tinha uma boa avaliação funcional, apesar de uma insatisfação profissional, que quase não comentava com ninguém.

Não esperava a dispensa e isso a pegou desprevenida. Financeiramente estava bem, mas não tinha a menor ideia do que fazer e como fazer. Resolveu refletir um pouco antes de sair ativando a rede de amigos e distribuir currículos. Voltar a fazer o que fazia, mesmo que bem, não era algo que a agradava.

Em um primeiro momento do processo de coaching, reavaliou suas competências, sua história de vida, pode repensar gostos e recordar alguns sonhos, como ajudar as pessoas a serem mais sadias e felizes com uma alimentação adequada, adormecidos pelo caminho. Sentiu seu ânimo crescer a medida que ia se apropriando de si mesmo.

Descobriu algumas crenças e hábitos que em nada ajudavam e agiu para modificar esses limites. Uma crença muito forte era a de que nunca conseguiria realmente ajudar pessoas porque não tinha competência suficiente. Cresceu acreditando que nunca seria boa o suficiente. De repente foi percebendo que era boa no que fazia e com maestria. Ganhou clareza para estabelecer metas pessoais mais aderentes ao seu propósito de vida.

Realmente, seus olhos voltaram a brilhar ao redefinir com foco novas metas profissionais e elaborar um plano claro para atuar na área que sempre quis, nutricionista e atendendo pessoas em pós-operatórios graves. Saiu do processo de coaching sabendo exatamente o que e como fazer para atingir suas metas de curto, médio e longo prazo.

Sabia que não era simples ou fácil, que ia exigir esforço e determinação. E estava disposta a isso. Percebeu que a sua dispensa abriu uma janela de oportunidade para buscar o que realmente a faria mais feliz. E ela aceitou o desafio de se repensar e se recriar.

Após um tempo com esforço deliberado e focado, Carla está atuando no segmento que sempre quis estar, ajudando pessoas a superarem fases difíceis e se sentirem amparadas e protegidas.

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