Não era a primeira vez que Vera refazia o seu currículo para buscar uma recolocação, mas desta vez ela esperava que fosse diferente, que encontrasse um trabalho que realmente a deixasse satisfeita. Algo que a levasse a dizer que amava o que fazia e que era bom no que fazia, com certeza!
Seus dois últimos empregos duraram em torno de sete anos cada um. No primeiro emprego, saiu-se muito bem em desenvolver e implementar um centro para controle das compras de serviços, produtos, matérias primas e equipamentos de diferentes fornecedores para a matriz e as filiais da empresa. No segundo, em uma empresa menor, agregou a parte financeira além da responsabilidade da área de compras. Ela até que gerenciava bem suas funções e atingia as metas propostas pela direção, mas não era feliz.
Então, novamente a procura de um trabalho, resolveu tentar um processo de coaching para avaliar melhor o que buscar no mercado. Sentir-se angustiada e frustrada todo dia ao levantar para trabalhar não era mais uma opção na sua vida.
No fim, Vera encontrou muito mais do que imaginava nesse processo. Descobriu que a vida a levou a assumir algumas atividades profissionais que não tinham nada a ver com o seu perfil comportamental. Extremamente analítica, organizada e perfeccionista, ela prezava muito a qualidade dos processos nos quais estava envolvida. E por conta disso conseguiu bons desempenhos toda vez que precisou reestruturar procedimentos. E com certeza, reconhecia agora que era esse aspecto que mais lhe dava prazer no seu dia a dia. O desafio de melhorar, aperfeiçoar, estruturar, definir métricas e métodos de acompanhamento era com ela mesmo.
Mas decididamente não gostava de gerenciar a longo prazo. Coordenar o trabalho de uma equipe não era problema: ela sabia construir relacionamentos sólidos e confiáveis com os subordinados e conduzi-los a atingir os objetivos estabelecidos, mas toda vez que precisava planejar a longo prazo, tinha problemas.
Agora finalmente ela entendeu a dificuldade que tinha no segundo emprego. Responsável pela área financeira, era cobrada para apresentar cenários futuros e possíveis soluções. Até conseguia fazer, mas detestava aquilo. Como detestava!
Com o coaching, enxergou duas áreas de atuação que tinham mais a ver com o seu jeito de fazer – a área de qualidade e a de gestão de projetos. Refez o seu currículo e aprendeu que era preciso ter uma estratégica clara e focada no que queria, pois o envio aleatório de currículos não contribui nesse processo.
Com todos esses cuidados, Vera teve mais facilidade para identificar vagas que se adequavam ao seu perfil. Em poucas semanas, alcançou uma nova posição. Conhecendo melhor suas qualidades, Vera teve facilidade para ressaltá-las no processo de seleção e mostrar ao seu novo empregador porque deveria contratá-la. Com a ajuda do coaching, pôde enxergar seu pontos fortes e, assim, conseguiu encontrar uma carreira em que pode usar todo seu potencial.
Hoje, Vera ama o que faz! Energizada, está confiante da sua capacidade, sabe o que quer, o que a deixa feliz!
Auto avaliar-se e perceber suas competências e qualidades, para decidir o que quer fazer – é uma opção pessoal pelo trabalho como um lugar de alegria e felicidade. O Coaching ajuda você a se enxergar melhor, bem como a ter foco em suas estratégias, na busca pela sua realização.
Aviso: qualquer semelhança é mera coincidência.
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